sábado, 9 de julho de 2011

A compreensão e o amor

 
A compreensão e o amor não são dois sentimentos, mas um só.
Imagine que seu filho acorda num dia de manhã e vê que já é bem tarde.
Ele resolve acordar a irmãzinha para que ela tenha tempo de tomar o café da manhã antes de ir para a escola.
Acontece que ela está de mau humor e, em vez de lhe agradecer pelo fato de tê-la acordado, ela lhe diz para calar a boca, deixá-la em paz e lhe dá um pontapé.
É provável que seu filho se zangue, pensando, "Fui gentil ao acordá-la. Por que ela me chutou?"
Ele pode sentir vontade de ir até a cozinha para lhe contar tudo, ou até mesmo pode revidar.
No entanto, quando ele se lembrar que durante a noite a irmã tossiu muito, perceberá que ela deve estar doente.
Talvez ela tenha se comportado de forma tão intratável por estar resfriada.
Nesse momento, ele compreende, e sua raiva desaparece.
Quando compreendemos, não podemos deixar de amar. A raiva não nos atinge.
Para desenvolver a compreensão, é necessário que pratiquemos a atitude de ver todos os seres humanos com os olhos da compaixão.
Quando compreendemos, amamos.
E quando amamos, agimos naturalmente de forma que amenize o sofrimento das pessoas.



(Autor desconhecido)

terça-feira, 5 de julho de 2011

É proibido

"É Proibido... chorar sem aprender. Levantar-se um dia sem saber o que fazer. Ter medo de suas lembranças. Não rir dos problemas. Não lutar pelo que se quer. Abandonar tudo por medo. Não transformar sonhos em realidade. Não demonstrar amor. Fazer com que alguém pague por tuas dúvidas e mau humor.
É Proibido... deixar os amigos e só chamá-los somente quando necessita deles. Não ser você mesmo diante das pessoas. Fingir que elas não te importam. Ser gentil só para que se lembrem de você. Esquecer aqueles que gostam de você. Não fazer as coisas por si mesmo. Ter medo da vida e de seus compromissos. Não viver cada dia como se fosse um último suspiro.
É Proibido... sentir saudades de alguém sem se alegrar. Esquecer seus olhos, seu sorriso, só porque seus caminhos se desencontraram. Esquecer seu passado e pagá-lo com seu presente. Não tentar compreender as pessoas. Não saber que cada um tem seu caminho e sua sorte. Deixar de dar graças a Deus por sua vida. Não ter um momento para quem necessita de você. Não compreender que o que a vida te dá, também te tira.
É Proibido... não buscar a felicidade. Não viver sua vida com uma atitude positiva. Não pensar que podemos ser melhores... "
(Pablo Neruda)

Viva cada momento como se fosse o último

Naquela manhã, sentiu vontade de dormir mais um pouco. Estava cansado porque na noite anterior fora deitar muito tarde. Também não havia dormido bem.
Tinha tido um sono agitado. Mas logo abandonou a idéia de ficar um pouco mais na cama e se levantou, pensando na montanha de coisas que precisava fazer na empresa.
Lavou o rosto e fez a barba correndo, automaticamente.Não prestou atenção no rosto cansado nem nas olheiras escuras, resultado das noites mal dormidas. Nem sequer percebeu um aglomerado de pelos teimosos que escaparam da lâmina de barbear. "A vida é uma seqüência de dias vazios que precisamos preencher", pensou enquanto jogava a roupa por cima do corpo.
Engoliu o café e saiu resmungando baixinho um "bom dia", sem convicção.
Desprezou os lábios da esposa, que se ofereciam para um beijo de despedida.
Não notou que os olhos dela ainda guardavam a doçura de mulher apaixonada, mesmo depois de tantos anos de casamento. Não entendia por que ela se queixava tanto da ausência dele e vivia reivindicando mais tempo para ficarem juntos. Ele estava conseguindo manter o elevado padrão de vida da família, não estava? Isso não bastava?
Claro que não teve tempo para esquentar o carro nem sorrir quando o cachorro, alegre, abanou o rabo. Deu a partida e acelerou. Ligou o rádio, que tocava uma canção antiga do Roberto Carlos, "detalhes tão pequenos de nós dois...
" Pensou que não tinha mais tempo para curtir detalhes tão pequenos da vida. Anos atrás, gostava de assistir ao programa de Roberto Carlos nas tardes de domingo. Mas isso fazia parte de outra época, quando podia se divertir mais.
Pegou o telefone celular e ligou para sua filha. Sorriu quando soube que o netinho havia dado os primeiros passos. Ficou sério quando a filha lembrou-o de que há tempos ele não aparecia para ver o neto e o convidou para almoçar.
Ele relutou bastante: sabia que iria gostar muito de estar com o neto, mas não podia, naquele dia, dar-se ao luxo de sair da empresa. Agradeceu o convite, mas respondeu que seria impossível. Quem sabe no próximo final de semana?
Ela insistiu, disse que sentia muita saudade e que gostaria de poder estar com ele na hora do almoço. Mas ele foi irredutível: realmente, era impossível.
Chegou à empresa e mal cumprimentou as pessoas. A agenda estava totalmente lotada, e era muito importante começar logo a atender seus compromissos, pois tinha plena convicção de que pessoas de valor não desperdiçam seu tempo com conversa fiada.
No que seria sua hora do almoço, pediu para a secretária trazer um sanduíche e um refrigerante diet. O colesterol estava alto, precisava fazer um check-up, mas isso ficaria para o mês seguinte.. Começou a comer enquanto lia alguns papéis que usaria na reunião da tarde. Nem observou que tipo de lanche estava mastigando. Enquanto engolia relacionava os telefones que deveria dar, sentiu um pouco de tontura, a vista embaçou. Lembrou-se do médico advertindo-o, alguns dias antes, quando tivera os mesmos sintomas, de que estava na hora de fazer um check-up. Mas ele logo concluiu que era um mal-estar passageiro, que seria resolvido com um café forte, sem açúcar.
Terminado o "almoço", escovou os dentes e voltou à sua mesa. "A vida continua", pensou. Mais papéis para ler, mais decisões a tomar, mais compromissos a cumprir. Nem tudo saía como ele queria. Começou a gritar com o gerente, exigindo que este cumprisse o prometido. Afinal, ele estava sendo pressionado pela diretoria. Tinha de mostrar resultados. Será que o gerente não conseguia entender isso?
Saiu para a reunião já meio atrasado. Não esperou o elevador. Desceu as escadas pulando de dois em dois degraus. Parecia que a garagem estava a quilômetros de distância, encravada no miolo da terra, e não no subsolo do prédio.
Entrou no carro, deu partida e, quando ia engatar a primeira marcha, sentiu de novo o mal-estar. Agora havia uma dor forte no peito. O ar começou a faltar... a dor foi aumentando... o carro desapareceu... os outros carros também... Os pilares, as paredes, a porta, a claridade da rua, as luzes do teto, tudo foi sumindo diante de seus olhos, ao mesmo tempo em que surgiam cenas de um filme que ele conhecia bem. Era como se o videocassete estivesse rodando em câmara lenta. Quadro a quadro, ele via esposa, o netinho, a filha e, uma após outra, todas as pessoas que mais gostava.
Por que mesmo não tinha ido almoçar com a filha e o neto?
O que a esposa tinha dito à porta de casa quando ele estava saindo, hoje de manhã? Por que não foi pescar com os amigos no último feriado? A dor no peito persistia, mas agora outra dor começava a perturbá-lo: a do arrependimento. Ele não conseguia distinguir qual era a mais forte, a da coronária entupida ou a de sua alma rasgando.
Escutou o barulho de alguma coisa quebrando dentro de seu coração, e de seus olhos escorreram lágrimas silenciosas. Queria viver, queria ter mais uma chance, queria voltar para casa e beijar a esposa, abraçar a filha, brincar com o neto... queria... queria... mas não deu tempo...
Para entender o valor de um ano: pergunte a um estudante que não passou nos exames finais.

Para compreender o valor de um mês: pergunte a uma mãe que teve um filho prematuro.
Para compreender o valor de uma semana: pergunte ao editor de uma revista semanal.
Para compreender o valor de uma hora: pergunte aos apaixonados que estão esperando o momento do encontro.
Para compreeder o valor de um minuto: pergunte a uma pessoa que perdeu o trem, ônibus ou avião.
Para compreender o valor de um segundo: pergunte a uma pessoa que sobreviveu a um acidente.
Para compreender o valor de um milisemo de segundo: pergunte a uma pessoa que ganhou uma medalha de prata nas Olimpíadas.

O tempo não espera por ninguém.
Valorize cada momento de sua vida.
Você irá apreciá-los ainda mais se puder dividí-los com alguém especial.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Compreensão... onde está??

Onde será que esconderam a compreensão? Como um sentimento tão nobre e importante para o crescimento interno de cada um pode ser deixado de lado?

Infelizmente o que vemos hoje em dia são as pessoas cada vez mais individualistas. Os verbos são conjugados somente na primeira pessoa do singular. "Eu quero", "eu preciso", "eu penso assim", etc... O que aconteceu com "o nós?".

A vida não é isso. Isso não é crescer..Isso é retroceder.
A vida é união. É diálogo. É dividir.
Compreender é aceitar o outro sem julgar, pré-julgar ou criticar. É ouvir o silêncio. É estar presente.

Talvez a compreensão esteja tão em falta porque o ato de compreender está ligado ao ato de renunciar. Pois muitas vezes temos que renunciar a certas coisas para acolher e estender a mão para aquele que precisa. Essa é a mais nobre das compreensões.

Compreender o que supostamente é incompreensível é para poucos. Mas de extremo valor.
Compreender o sorriso é fácil, mas compreender as lágrimas requer amor no coração.
Compreender é oferecer solidariedade. É estender a mão. É dar "colo". É simplesmente dizer: 'estou aqui, não se preocupe, não deixarei
você sozinho'
Compreender é ouvir. É ajudar. E não cobrar nada em troca.
É olhar nos olhos do outro e passar a confiança necessária.
É a sinceridade e a lealdade em primeiro lugar.

A compreensão é um sentimento incondicional.
É preciso resgatar essa compreensão adormecida nos corações. Deixar o egoísmo e a individualidade no armário e deixar aflorar o ato de compreender o outro. Aceitar.
Esse é o maior dos amores.
O amor da solidariedade.

(Autoria desconhecida)  

domingo, 3 de julho de 2011

Trust in God... (Confia no Senhor...)

Confiança...







Não nascemos sabendo, apenas confiando.
Confiamos nos braços que nos erguem do berço e nos acolhem
Nas palavras que nos ensinam, nos passos adultos que nos guiam
Confiamos no beijo que sara o dedo machucado
Que guardarão nossos segredos e cumprirão todas as promessas
Confiamos no amigo que pede emprestado o brinquedo para devolver depois
No super herói que detêm todos os bandidos
No amor eterno do primeiro namorado
Na estrela cadente que realiza os desejos

Crescemos e nos tornamos sabidos
Muitas coisas acontecem e nos ensinam a desconfiar
Braços que se cruzam e nos negam apoio
Palavras ditas da boca pra fora
Pessoas que nos conduzem a becos sem saída
Beijos que ferem, segredos violados, promessas quebradas
Amigos que tomam algo emprestado e nunca mais devolvem, somem
Heróis vira casacas
Amores que juram durar até o fim da vida, mas terminam no meio do caminho
Falsos brilhos decadentes.

Mas a confiança é parte da nossa natureza
E, aconteça o que acontecer, nunca deixamos de confiar
Que haja braços sempre abertos
Que as palavras sejam de desculpas, os passos nos levem de volta para casa
Os beijos sejam de reconciliação
Que os segredos sejam esquecidos, as promessas, jamais
Que os amigos sempre se lembrem de nós
Os heróis se redimam, os amores revivam
E que sempre haja uma luz.
Uma voz nunca deixa de dizer dentro de nós: confia!
Pois confiar é uma forma de saber que em nossa essência vive a criança que nada sabe, apenas confia.

Poema extraído do livro Confiança: a chave do sucesso pessoal e empresarial (Leila Navarro e Jose Maria Gasalla)

A Lição da Borboleta


"Um dia, uma pequena abertura apareceu num
casulo; um homem sentou e observou a borboleta
por várias horas, conforme ela se esforçava
para fazer com que seu corpo passasse através
daquele pequeno buraco.
Então pareceu que ela havia parado de fazer
qualquer progresso.

Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia,
e não conseguia ir mais.
Então o homem decidiu ajudar a borboleta:
ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo.
A borboleta então saiu facilmente.

Mas seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha
as asas amassadas.
O homem continuou a observá-la, porque ele
esperava que, a qualquer momento, as asas dela
se abrissem e se esticassem para serem capazes de
suportar o corpo que iria se afirmar a tempo.
Nada aconteceu!
Na verdade, a borboleta passou o resto de sua vida
rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas.
Ela nunca foi capaz de voar!
O que o homem, em sua gentileza e vontade de
ajudar não compreendia, era que o casulo apertado
e o esforço necessário à borboleta para passar
através da pequena abertura era o modo pelo qual
Deus fazia com que o fluído do corpo da borboleta
fosse para as suas asas, de forma que ela estaria
pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.

Algumas vezes, o esforço é justamente o que
precisamos em nossa vida.
Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas
sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria aleijados.
Nós não iríamos ser tão fortes
como poderíamos ter sido.
Nós nunca poderíamos voar.

Eu pedi forças...
e Deus deu-me dificuldades para fazer-me forte.
Eu pedi sabedoria...
e Deus deu-me problemas para resolver
Eu pedi prosperidade...
e Deus deu-me cérebro e músculos para trabalhar.
Eu pedi coragem...
e Deus deu-me obstáculos para superar.
Eu pedi amor...
e Deus deu-me pessoas com problemas para ajudar.
Eu pedi favores...
e Deus deu-me oportunidades.

"Eu não recebi nada do que pedi...
mas eu recebi tudo de que precisava".

Autor Desconhecido