sábado, 17 de setembro de 2011

Assim mesmo...


Muitas vezes as pessoas são egocêntricas, ilógicas e insensatas.
Perdoe-as assim mesmo.


Se você é gentil, as pessoas podem acusá-lo de egoísta, interesseiro.
Seja gentil, assim mesmo.

Se você é um vencedor, terá alguns falsos amigos e alguns inimigos verdadeiros.
Vença assim mesmo.

Se você é honesto e franco, as pessoas podem enganá-lo.
Seja honesto assim mesmo.

O que você levou anos para construir, alguém pode destruir de uma hora para outra.
Construa assim mesmo.

Se você tem Paz e é Feliz, as pessoas podem sentir inveja.
Seja Feliz assim mesmo.

Dê ao mundo o melhor de você, mas isso pode nunca ser o bastante.
Dê o melhor de você assim mesmo.


Veja que, no final das contas, é entre você e DEUS.

Nunca foi entre você e as outras pessoas.

Madre Teresa de Calcutá

Olhe as pessoas nos olhos



Diga sempre "muito obrigado"!
Diga sempre "por favor"!
Seja o primeiro a dizer "olá"!
Devolva tudo o que pegar emprestado!
Sorria muito, não custa nada e não tem preço!
Lembre-se do aniversário dos amigos!
Quando alguém contar alguma coisa importante que lhe aconteceu, não tente superá-lo!
As pessoas também têm o direito de aparecer!
Jamais prive uma pessoa de esperança, pode ser que ela só tenha isso!
Elogie em público!
Critique em particular!
Não aborreça as pessoas com mais problemas!
Procure reavivar antigas amizades!
Nunca desperdice uma oportunidade de dizer a uma pessoa o quanto a ama!
Nunca subestime o poder de uma palavra ou de uma ação gentil!
Nunca ria dos sonhos alheios!
Em caso de discordância, exponha seus pontos de vista sem pretender
ridicularizar os entendimentos dos outros!
Quando alguém lhe fizer uma pergunta da qual não gostaria de responder, sorria e pergunte: "por que quer saber?"!
Não admire as pessoas pela sua riqueza, mas pelos meios criativos
e generosos do qual elas dispõem!
Não traia nunca uma confidência!
Não deixe que uma pequena desavença prejudique uma grande amizade!
Dê às pessoas mais do que elas esperam, e faça-o alegremente!
Lembre-se de que o tempo que leva para que duas pessoas se
tornem amigas nunca é tempo desperdiçado!
Saiba compreender as imperfeições de seus amigos com a mesma presteza
com que sabe compreender as suas próprias!
Seja aberto e acessível, a próxima pessoa que conhecer
pode se tornar o seu melhor amigo!
Seja o primeiro a perdoar!
Quando disser "sinto muito", olhe nos olhos!
Quando um amigo ou uma pessoa amada ficar doente, lembre-se de que
esperança e pensamento positivo são remédios fortíssimos!
Passe a vida levantando o ânimo das pessoas e nunca as colocando para baixo!
Peça desculpas imediatamente quando perder a paciência!
Estimule sempre qualquer pessoa que esteja tentando melhorar,
mental, física ou espiritualmente!
Lembre-se de que o princípio mais profundamente enraizado
na natureza humana é a ânsia por ser apreciado!
(AD)
Por: Gentileza gera gentileza

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Auto Estima


Se um dia alguém fizer com que
se quebre a visão bonita que você tem de
si, com muita paciência e amor reconstrua-a.

Assim como o artesão recupera a
sua peça mais valiosa que caiu no chão,
sem duvidar de que aquela
é a tarefa mais importante,
você é a sua
criação mais valiosa.

Não olhe para trás.
Não olhe para os lados.
Olhe somente para dentro, para
bem dentro de você e faça
dali o seu lugar de descanso,
conforto e recomposição.
Crie este universo agradável para si e seja feliz.
O mundo agradecerá o seu trabalho.

Brahma Kumaris

Obra de arte


Quando você nasceu,
Deus não rogou uma praga para você ser tímido, distraído ou confuso.
Ele lhe proporcionou todas as ferramentas para você completar Sua criação.


Perguntado sobre como era criar uma obra de arte,
Michelângelo respondeu:
"Dentro da pedra já existe uma obra de arte.
Eu apenas tiro o excesso de mármore!"


Dentro de você já existe uma linda obra de arte, a mais bela do universo.
Seu grande desafio é retirar o excesso de mármore e completá-la.
Nós somos os artistas da nossa criação!


A grande verdade é que você é a pessoa que escolhe ser.
Todos os dias você decide se continua do jeito que é ou muda.
A grande glória do ser humano é poder participar de sua autocriação.



O SUCESSO É SER FELIZ

Bom dia!!!


Que seu dia seja bem alegre e repleto das cores do arco-íris!

Que as estrelas sorriam para você!

E que o brilho e o calor do sol se prolonguem por toda a noite.

Este é um carinho que eu quis oferecer a alguém tão especial quanto você, que faz meus dias muito mais radiantes.

E me faz lembrar de um pensamento de Tolstoi que diz:

"A vida deve e pode ser uma alegria sem limites"


Com muito amor, passei mesmo para desejar um bom dia a você!

A Ponte Para o Sempre


Pensamos, às vezes, que não restou
um só dragão.
Não há mais qualquer bravo cavaleiro, nem uma única
princesa a passear por florestas encantadas.

Pensamos. às vezes, que a nossa era está além das fronteiras,
além das aventuras. Que o destino
já passou do
horizonte e se foi para sempre.

É um prazer estar enganado.
Princesas e cavaleiros,
encantamentos e dragões, mistério
e aventura... não apenas
existem aqui e agora,
mas também continuam a ser
tudo o que
já existiu nesse mundo!

Em nosso século, só mudaram de roupagem. As aparências
se tornaram tão insidiosas, que princesas e cavaleiros
podem se esconder um dos
outros, podem se
esconder até de si mesmo.

Contudo, os mestres da realidade ainda nos encontram em
sonhos para dizer que nunca perdemos o escudo de
que precisamos contra os dragões,
que uma descarga de fogo azul
nos envolve agora, a fim
de que possamos mudar
o mundo como desejarmos.

A intuição sussurra a verdade!
Não somos poeira, somos magia!
Feche os olhos e siga sua intuição.

Richard Bach

Baú de lembranças


Baú de Lembranças

Eta!!! Que o adulto é mesmo muito bobo. As coisas simples e boas da vida acabamos perdendo, principalmente nós, mulheres... É isto mesmo. Você já reparou em uma rodinha de homens conversando? Eles riem, contam piadas, criam brincadeiras para se divertir, jogam um ao outro na piscina... são mesmo umas crianças.Que coisa linda que é isto! E nós, mulheres, o nosso grupinho quando está reunido! O que fazemos? Ficamos ali conversando, centradas, preocupadas com a imagem, com a postura, com a elegância, mas será que somos assim? Não, não. Creio foi esta maldita cultura que nos estereotipou e, perdemos o nosso lado lúdico. Que tolas somos! Às vezes tenho vontade de perder a classe, de voltar a ser criança. Neste momento lembro-me dos dias de chuva, das tardes quentes de verão...Que vontade de tirar os sapatos e sair pisando nas poças d'água que aqueles finais de tarde ensolarados formavam após cair um temporal e refrescar a tarde . Não quero pensar nos transtornos que hoje estas chuvas trazem, quero pensar em ser criança, só quero lembrar-me das brincadeiras quando a chuva cessava.
Tudo começava com o céu escurecendo e uns riscos brilhantes no alto. Aí vinha o vento, "as folhas formando redemoinho no chão", a escuridão invadia a tarde e, no céu apenas uma faixa clara, na altura do horizonte indicava que ainda era dia... Então a água desce, pesada e sonora... Por fim, ela vai embora formando no céu um lindo arco-íris.
Aí era a nossa vez... Como os pássaros que haviam se escondido e saíam começando a cantar, nós saíamos de onde estávamos protegidos e corríamos descalços para a rua brincar nas poças d'água. Eram só risos, brincadeiras.
"A chuva faz brotar as plantas e quando a gente se permite, ela é garantia de diversão. Caetano Veloso diz em Chuva Suor e Cerveja: "...e quando a chuva começa eu acabo perdendo a cabeça". Um dia destes vou perder a cabeça, da próxima vez em que a chuva começar a cair, vou correr para a rua, tirar meus sapatos, vou deixar a roupa molhar, vou pisar na água, ...."vou sentir o gostinho de ser criança outra vez".

Selma Barreto do Canto



Não se pode ser jovem para sempre. Mas é possível conservar a imaturidade pelo resto da vida.
"Jane Seabrook"

O Cachorro e Sua Sombra


Um cachorro, que levava na boca um pedaço de carne, ao atravessar uma ponte sobre um riacho, vê sua imagem refletida na água. Diante disso, ele logo imagina que se trata de outro cachorro, com um pedaço de carne maior que o seu.

Então, ele deixa cair no riacho o pedaço que carrega, e ferozmente se lança sobre o cachorro refletido na água, para tomar o pedaço de carne que pensa ser maior que a sua.

Agindo assim ele perdeu a ambos. Aquele que tentou pegar na água, por se tratar de um simples reflexo, e o seu próprio, uma vez que ao largá-lo nas águas, a correnteza levou para longe.

Autor: Esopo

Moral da História: É um tolo e duas vezes imprudente, aquele que desiste do certo pelo duvidoso.

A raposa e as uvas


Uma Raposa, morta de fome, viu ao passar, penduradas nas grades de uma viçosa videira, alguns cachos de Uvas negras e maduras.

Ela então usou de todos os seus dotes e artifícios para pegá-las, mas como estavam fora do seu alcance, acabou se cansando em vão, e nada conseguiu.

Por fim deu meia volta e foi embora, e consolando a si mesma, meio desapontada disse:

Olhando com mais atenção, percebo agora que as Uvas estão todas estragadas, e não maduras como eu imaginei a princípio. Autor: Esopo

Moral da História: Ao não reconhecer e aceitar as próprias limitações, o vaidoso abre assim o caminho para sua infelicidade.

A formiga e a pomba


Uma formiga foi à margem do rio para beber água, e, sendo arrastada pela forte correnteza, estava prestes a se afogar.

Uma pomba que estava numa árvore sobre a água, arrancou uma folha, e a deixou cair na correnteza perto dela. A formiga, subiu na folha, e flutuou com segurança até a margem.

Pouco tempo depois, um caçador de pássaros, veio por baixo da árvore, e se preparava para colocar varas com visgo perto da Pomba que repousava nos galhos alheia ao perigo.

A formiga, percebendo sua intenção, deu-lhe uma ferroada no pé. Ele repentinamente deixou cair sua armadilha, e isso deu chance para que a Pomba voasse para longe a salvo.


Moral: O grato de coração sempre encontrará oportunidades para mostrar sua gratidão. (Esopo)

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Hoje


Hoje existem edifícios mais altos e estradas mais largas, porém temperamentos pequenos e pontos de vista mais estreitos.
Gastamos mais, porém desfrutamos menos.
Temos casas maiores, porém famílias menores.
Temos mais compromissos, porém menos tempo.
Temos mais conhecimentos, porém menos discernimento.
Temos mais remédios, porém menos saúde.
Multiplicamos nossos bens, porém reduzimos nossos valores humanos.
Falamos muito, amamos pouco e odiamos demais.
Chegamos à Lua, porém temos problemas para atravessar a rua e conhecer o nosso vizinho.
Conquistamos o espaço exterior, porém não o interior.
Temos dinheiro, porém menos moral....
Há mais liberdade, porém menos alegrias....
Dias em que há dois salários em casa, porém aumentam os divórcios.
Dias de casas mais lindas, porém de lares desfeitos.
Por tudo isso, proponho que de hoje e para sempre...
Não deixes nada “para uma ocasião especial”, porque cada dia que viveres será uma ocasião especial.
Lê mais, senta-te na varanda e admira a paisagem sem te importares com as tempestades.
Passa mais tempo com a tua família e com teus amigos, come a tua comida preferida, visita os lugares que amas.
A vida é uma sucessão de momentos para serem desfrutados, não apenas para sobreviver.
Usa as tuas taças de cristal, não guardes o melhor perfume, é bom usá-lo cada vez que sentires vontade.
As frases “Um destes dias”, “Algum dia”, elimina-as do teu vocabulário.
Escreve aquela carta que pensavas escrever “Um destes dias”.
Diz aos teus familiares e amigos o quanto os amas.
Por isso não proteles nada daquilo que tornaria a tua vida em sorrisos e alegria.
Cada dia, hora e minuto são especiais... e não sabes se será o último...

Eu pedi a Deus...


Eu pedi a Deus que tirasse meu orgulho.
E Deus disse não!
Não Lhe cabia tirá-lo, mas a mim deixá-lo...

Eu pedi a Deus que me desse paciência.
E Deus disse não!
Ele disse que a paciência nasce das atribulações;
Ela não é concedida, é merecida...

Eu pedi a Deus que me concedesse felicidade.
E Deus disse não!
Ele disse que me daria Suas bênçãos;
A felicidade viria de mim mesmo...

Eu pedi a Deus que me poupasse do sofrimento.
E Deus disse não!
Ele disse que a dor afasta-me das ilusões da vida
e leva-me para mais perto d’Ele...

Eu pedi a Deus que me fizesse crescer minha vida espiritual.
E Deus disse não!
Ele me disse que eu deveria crescer sozinho,
mas Ele vai podar-me como um ramo, para que produza frutos...

Eu perguntei a Deus se Ele me ama.
E Deus disse sim!
Ele deu-me Seu Único Filho, que morreu por mim
E quer-me um dia no céu, pela minha Fé...

Então, pedi a Deus que me ajudasse
a amar os outros como Ele me ama.
E Deus disse:
"Finalmente compreendeste!"

Eu estou agradecido


Pelo jovem que reclama por ter de lavar a louça, porque isso significa que ele está em casa e não vagueando pelas ruas.
Pelos impostos que eu pago porque isso significa que eu tenho emprego.
Pela confusão que eu tenho de limpar após uma festa, porque isso significa que eu estive rodeado de amigos.
Pelas roupas que me estão um pouco apertadas, porque isso significa que eu tenho alimentos para comer.
Pela minha sombra que me segue, porque isso significa que eu ando ao Sol.
Pela relva que necessita ser aparada, pela janela que necessita ser lavada pelas paredes que necessitam ser pintadas, pela lâmpada que precisa ser trocada, porque isso significa que eu tenho casa..
Por todas as críticas que eu ouço ao Governo porque isso significa que eu tenho liberdade de expressão.
Pelo lugar para estacionar que eu encontro ao fundo do parque de estacionamento, porque isso significa que eu posso andar e que tenho a sorte de ter um meio de transporte.
Pela minha enorme conta de energia por causa do aquecimento, porque isso significa que eu vivo quentinho.
Pela senhora que desafinadamente canta atrás de mim na Igreja, porque isso significa que eu posso ouvir.
Pela quantidade de roupa que eu tenho para lavar e passar a ferro, porque isso significa que eu tenho roupa para vestir.
Pelo cansaço e os músculos doloridos que eu sinto ao final do dia porque isso significa que eu tenho saúde para trabalhar.
Pelo despertador que toca às primeiras horas da manhã, porque isso quer dizer eu estou VIVO...

Espelho


Quando o outro não faz é preguiçoso.
Quando você não faz... Está muito ocupado.
Quando o outro fala é intrigante.
Quando você fala... É critica construtiva.
Quando o outro se decide a favor de um ponto, é "cabeça dura".
Quando você o faz... Está sendo firme.
Quando o outro não cumprimenta, é mascarado.
Quando você passa sem cumprimentar... É apenas distração.
Quando o outro fala sobre si mesmo, é egoísta.
Quando você fala... É porque precisa desabafar.
Quando o outro se esforça para ser agradável, tem uma segunda intenção.
Quando você age assim... É gentil.
Quando o outro encara os dois lados do problema, está sendo fraco.
Quando você o faz... Está sendo compreensivo.
Quando o outro faz alguma coisa sem ordem, está se excedendo.
Quando você faz... É iniciativa.
Quando o outro progride, teve oportunidade.
Quando você progride... É fruto de muito trabalho.
Quando o outro luta por seus direitos, é teimoso.
Quando você o faz... É prova de carácter.
Quando faz um texto como estes e dá aos amigos, é porque gosta dos amigos.
Quando o outro faz... É um desocupado :-)

Dinheiro


Com Dinheiro pode-se comprar uma casa, mas não um lar.
Com Dinheiro pode-se comprar uma cama, mas não o sono.
Com Dinheiro pode-se comprar um relógio, mas não o tempo.
Com Dinheiro pode-se comprar um livro, mas não o conhecimento.
Com Dinheiro pode-se comprar comida, mas não o apetite.
Com Dinheiro pode-se comprar posição, mas não respeito.
Com Dinheiro pode-se comprar sangue, mas não a vida.
Com Dinheiro pode-se comprar remédios, mas não a saúde.
Com Dinheiro pode-se comprar sexo, mas não o amor.
Com Dinheiro pode-se comprar pessoas, mas não amigos.
... dinheiro não é tudo...

Como explicar o amor...



Contam que, uma vez, se reuniram os sentimentos e qualidades dos homens em um lugar da terra.
Quando o ABORRECIMENTO havia reclamado pela terceira vez, a LOUCURA, como sempre tão louca, lhes propôs:
- Vamos brincar de esconde-esconde?
A INTRIGA levantou a sobrancelha intrigada e a CURIOSIDADE, sem poder conter-se, perguntou: Esconde-esconde? Como é isso?
- É um jogo, explicou a LOUCURA, em que eu fecho os olhos e começo a contar de um a um milhão enquanto vocês se escondem, e quando eu tiver terminado de contar, o primeiro de vocês que eu encontrar ocupará meu lugar para continuar o jogo. O ENTUSIASMO dançou seguido pela EUFORIA.
A ALEGRIA deu tantos saltos que acabou convencendo a DÚVIDA e até mesmo a APATIA, que nunca se interessava por nada.
Mas nem todos quiseram participar.
A VERDADE preferiu não esconder-se, para quê? Se no final todos a encontravam?
A SOBERBA opinou que era um jogo muito tonto (no fundo o que a incomodava era que a ideia não tivesse sido dela) e a COVARDIA preferiu não arriscar-se.
- Um, dois, três, quatro... - começou a contar a LOUCURA.
A primeira a esconder-se foi a PRESSA, que como sempre caiu atrás da primeira pedra do caminho.
A subiu ao céu e a INVEJA se escondeu atrás da sombra do TRIUNFO, que com seu próprio esforço, tinha conseguido subir na copa da árvore mais alta.
A GENEROSIDADE quase não consegue esconder-se, pois cada local que encontrava lhe parecia maravilhoso para algum de seus amigos - se era um lago cristalino, ideal para a BELEZA; se era a copa de uma árvore, perfeito para a TIMIDEZ; se era o voo de uma borboleta, o melhor para a VOLÚPIA; se era uma rajada de vento, magnífico para a LIBERDADE. E assim, acabou escondendo-se em um raio de sol.
O EGOÍSMO, ao contrário, encontrou um local muito bom desde o início. Ventilado, cómodo, mas apenas para ele.
A MENTIRA escondeu-se no fundo do oceano (mentira, na realidade, escondeu-se atrás do arco-íris), e a PAIXÃO e o DESEJO, no centro dos vulcões.
O ESQUECIMENTO, não recordo-me onde escondeu-se, mas isso não é o mais importante.
Quando a LOUCURA estava lá pelo 999.999, o AMOR ainda não havia encontrado um local para esconder-se, pois todos já estavam ocupados, até que encontrou um roseiral e, carinhosamente, decidiu esconder-se entre suas flores.
- Um milhão - contou a LOUCURA, e começou a busca.
A primeira a aparecer foi a PRESSA, apenas a três passos de uma pedra. Depois, escutou-se a discutindo com Deus no céu sobre zoologia.
Sentiu-se vibrar a PAIXÃO e o DESEJO nos vulcões.
Em um descuido encontrou a INVEJA, e claro, pode deduzir onde estava o TRIUNFO.
O EGOÍSMO, não teve nem que procurá-lo. Ele sozinho saiu disparado de seu esconderijo, que na verdade era um ninho de vespas.
De tanto caminhar, a LOUCURA sentiu sede, e ao aproximar-se de um lago descobriu a BELEZA.
A DÚVIDA foi mais fácil ainda, pois a encontrou sentada sobre uma cerca sem decidir de que lado esconder-se.
E assim foi encontrando a todos.
O TALENTO entre a erva fresca; a ANGÚSTIA em uma cova escura;
a MENTIRA atrás do arco-íris (mentira, estava no fundo do oceano);
e até o ESQUECIMENTO, a quem já havia esquecido que estava brincando de esconde-esconde.
Apenas o AMOR não aparecia em nenhum local.
A LOUCURA procurou atrás de cada árvore, em baixo de cada rocha do planeta, e em cima das montanhas.
Quando estava a ponto de dar-se por vencida, encontrou um roseiral.
Pegou uma forquilha e começou a mover os ramos, quando no mesmo instante, escutou-se um doloroso grito.
Os espinhos tinham ferido o AMOR nos olhos.
A LOUCURA não sabia o que fazer para desculpar-se chorou, rezou, implorou, pediu perdão e até prometeu ser seu guia.
Desde então, desde que pela primeira vez se brincou de esconde-esconde na terra: O AMOR é cego e a LOUCURA sempre o acompanha.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

A árvore da vida dos amigos



Existem pessoas nas nossas vidas que nos fazem felizes pela simples casualidade de terem cruzado o nosso caminho.
Algumas percorrem o caminho a nosso lado, vendo muitas luas passar, mas outras apenas vemos entre um passo e outro.
A todas chamamos amigos e há muitas classes deles.
Talvez cada folha de uma árvore represente um dos nossos amigos.
O primeiro que nasce é o nosso amigo Pai e a nossa amiga Mãe, que nos mostram o que é a vida.
Depois, vem os amigos irmãos, com quem dividimos o nosso espaço para que possam florescer como nós.
Passamos a conhecer toda a família de folhas a quem respeitamos e desejamos o bem.
Mas, o destino apresenta-nos a outros amigos, os quais não sabíamos que iriam cruzar nosso caminho. A muitos deles chamamos amigos da alma, do coração. São sinceros, são verdadeiros. Sabem quando não estamos bem, sabem o que nos faz feliz.
E ás vezes um desses nossos amigos da alma estala no nosso coração e então chamamos-lhe um amigo namorado. Esse dá brilho aos nossos olhos, música aos nossos lábios, saltos aos nossos pés.
Mas também há aqueles amigos de passagem, talvez umas férias ou uns dias ou umas horas. Eles colocam-nos sorrisos no rosto durante o tempo que estamos com eles.
Falando do assunto, não podemos esquecer os amigos distantes, aqueles que estão na "ponta das ramas" e que quando o vento sopra, sempre aparecem entre uma folha e outra. O tempo passa, o verão vai-se, o outono aproxima-se e perdemos algumas das nossas folhas, algumas nascem noutro verão e outras permanecem por muitas estações.
Mas o que nos deixa mais felizes, é que as folhas que caíram continuam junto, alimentando a nossa raiz com alegria. São recordações de momentos maravilhosos de quando se cruzaram no nosso caminho.
Desejo-te, folha da minha árvore, paz, amor, sorte e prosperidade.
Hoje e sempre...Simplesmente porque cada pessoa que passa na nossa vida é única. Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós.
Haverá os que levam muito, mas não haverá os que não nos deixam nada.
Esta é a maior responsabilidade da nossa vida e a prova evidente de que duas almas não se encontram por casualidade.

Profissão: Mãe!


Uma mulher chamada Anne foi renovar a sua carta de condução.
Pediram-lhe para informar qual era a sua profissão. Ela hesitou, sem saber bem como se classificar.
- "O que eu pergunto é se tem um trabalho", insistiu o funcionário.
- "Claro que tenho um trabalho", exclamou Anne. "Sou mãe."
- "Nós não consideramos 'mãe' um trabalho. 'Dona de casa' dá para isso", disse o funcionário friamente.
Não voltei a lembrar-me desta história até o dia em que me encontrei em situação idêntica.
A pessoa que me atendeu era obviamente uma funcionária de carreira, segura, eficiente, dona de um título sonante, do género 'oficial inquiridor'.
- "Qual é a sua ocupação?" perguntou.
Não sei o que me fez dizer isto; as palavras simplesmente saltaram-me da boca para fora:
- "Sou Pesquisadora Associada no Campo do Desenvolvimento Infantil e das Relações Humanas."
A funcionária fez uma pausa, a caneta de tinta permanente a apontar para o ar, e olhou-me como quem diz que não ouviu bem. Eu repeti pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas.
Então reparei, maravilhada, como ela ia escrevendo, com tinta preta, no questionário oficial.
- "Posso perguntar", disse-me ela com novo interesse, "o que faz exactamente nesse campo?"
Calmamente, sem qualquer traço de agitação na voz, ouvi-me a responder:
- "Tenho um programa permanente de pesquisa (qualquer mãe o tem), em laboratório e no terreno (normalmente eu teria dito dentro e fora de casa). Trabalho para os meus Mestres (toda a família), e já passei quatro provas (todas meninas). Claro que o trabalho é um dos mais exigentes da área das humanidades (alguma mulher discorda???) e frequentemente trabalho 14 horas por dia (para não dizer 24...).
Houve um crescente tom de respeito na voz da funcionária que acabou de preencher o formulário, se levantou, e pessoalmente me abriu a porta.
Quando cheguei a casa, com o troféu da minha nova carreira erguido, fui cumprimentada pelas minhas assistentes de laboratório - de 13, 7 e 3 anos. Do andar de cima, pude ouvir a minha nova modelo experimental (uma bebé de seis meses) do programa de desenvolvimento infantil, testando uma nova tonalidade da voz.
Senti-me triunfante! Tinha conseguido derrotar a burocracia! E fiquei no registo do departamento oficial como alguém mais diferenciado e indispensável à humanidade do que "uma simples mãe"!
Maternidade... Que carreira gloriosa! Especialmente quando se tem um título na porta. Assim deviam fazer as avós: "Associada Sénior de Pesquisa no Terreno para o Desenvolvimento Infantil e de Relações Humanas" e as bisavós: "Executiva-associada Sénior de Pesquisa". Eu acho!!! E também acho que para as tias podia ser "Assistentes associadas de Pesquisa".

Gosto muito de ti


Havia, uma vez, um rapaz - primeiro em tudo:
melhor atleta, melhor estudante, mas o que nunca soubera, é se tinha sido um bom filho, um bom companheiro ou um bom amigo. Num dia de depressão o rapaz deixou-se morrer.
Quando ia a caminho do céu encontrou um Anjo e este perguntou-lhe:
- Por que fizeste isto se sabias que te amavam?...
Ao que ele respondeu:
- Há vezes em que vale mais uma só palavra de consolo do que tudo que se possa sentir... Em tão longo tempo eu nunca escutei:
"Eu Gosto de Ti"
Como o Anjo ficou pensativo, o rapaz disse:
- E sabes o que mais dói???
O Anjo, triste, perguntou-lhe:
- O quê?
Ele respondeu:
- Que apesar disso ainda espero escutar algum dia um EU GOSTO DE TI!!!!'
Em seguida a isto, o Anjo abraçou o rapaz e disse-lhe que não se preocupasse porque dele se aproximava a única pessoa que sempre lhe havia dito aos ouvidos que o amava, mas a quem ele nunca havia escutado e que agora o recebia de braços abertos.
É importante que se diga às pessoas o quanto elas são importantes para nós. Se eu morresse hoje... só queria que tu soubesses:
OBRIGADO PELA TUA AMIZADE....EU GOSTO MUITO DE TI!!!

Os amigos



(Essas pessoas tão necessárias)
Há pessoas que com
uma só palavra
despertam ilusões
e roseirais;
que com um mero sorriso nos olhos
nos convidam a viajar
por outras terras,
nos dão a conhecer toda a
magia do mundo.
Há pessoas que com
Um mero toque
Quebram a solidão,
põem a mesa, servem um banquete
e colocam grinaldas;
que com uma simples viola
fazem uma sinfonia caseira
Há pessoas a quem basta
Abrir a boca
Para tocar nos confins da alma,
Alimentar uma flor,
Inventar sonhos,
Fazer cantar o vinho nas pipas,
Como se fossem a coisa mais simples do mundo.
E assim vamos de braço dado
Com a vida,
Desterrando uma morte solitária,
Pois sabemos que ao virar da esquina
Há pessoas assim,
Tão necessárias.
Hamlet Lima Quintana, Arteplural edições